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“A beleza (e a dificuldade) de fazer amigos depois de crescer”

  • psigabimoreira
  • 13 de set.
  • 1 min de leitura

Na infância, a amizade nasce em um instante. Um brinquedo dividido, um sorriso no recreio, a descoberta de que o outro gosta do mesmo jogo que você. Tudo é leve, rápido e espontâneo como se bastasse estar junto para que a vida fizesse sentido.

Na vida adulta, é diferente. Os caminhos se estreitam, as agendas pesam, o coração já carrega cicatrizes. As amizades não brotam mais ao acaso: precisam de intenção, de cuidado, de escolhas conscientes. É preciso tempo, confiança e disponibilidade três bens cada vez mais raros.

E, no entanto, talvez seja justamente aí que mora a beleza. Se na infância a amizade é abundância, na vida adulta ela é preciosidade. Não são tantas, mas são aquelas que permanecem, que sustentam, que guardam silêncios e segredos. São vínculos que não dependem de estar sempre juntos, mas de saber que, quando for preciso, alguém estará ali.

A infância nos ensina a abrir a porta; a vida adulta nos convida a escolher quem deixamos entrar.

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Gabi Moreira

 
 
 

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